![]() ![]() Regional | 07:00 | 15-10-2010 Árvores: “Os Verdes” condenam abate em Beja. Câmara fala de "ignorância" O Partido Ecologista “Os Verdes” condenam abate de árvores, no antigo parque das Estradas de Portugal e em artérias da cidade de Beja. A Câmara responde que no primeiro caso já foram dadas explicações, o segundo revela “ignorância” e aponta motivações “políticas”. O Partido Ecologista “Os Verdes” contesta o abate de árvores que tem vindo a ocorrer em Beja desde há uns tempos. Segundo este partido há cerca de 2 meses foram abatidas cerca de 80 árvores à saída de Beja após a venda do parque, que pertencia às Estradas de Portugal (foto de cima) , a um particular. Mais recentemente, e de acordo com a versão de “Os Verdes”, foram também abatidas algumas amoreiras no centro da cidade de Beja (foto de baixo), algumas até centenárias, medida muito contestada pelas populações e até agora, também sem qualquer explicação por parte das entidades competentes. Afonso Henriques, dirigente do Colectivo Regional de Beja de “Os Verdes”, até agora, apesar das explicações pedidas na Assembleia Municipal de Beja, “não foram esclarecidas as razões que levaram a este corte”, contestando também, “a realização dos abates efectuados na cidade” pela autarquia. Jorge Pulido Valente, presidente da Câmara Municipal de Beja, diz que na Assembleia Municipal foram “dadas explicações sobre o parque”, afirmando “não perceber porque razão o dirigente de “Os Verdes”, “não se preocupa com o abate feita pela Junta de Freguesia de Baleizão”. Sobre o caso das amoreiras, o autarca acusa Afonso Henriques “de ignorância sobre o assunto”. |
Durante oito dias, no fim do passado mês de Agosto, “milhões de litros de esgoto não tratado misturaram-se com a reserva de água que abastece quase 50 mil habitantes dos concelhos de Beja e Aljustrel”, avançou o jornal “Público”.
As descargas, adianta, igualmente, o matutino, terão sido efectuadas de efluentes urbanos através da rede do sistema pluvial da cidade de Beja e os detritos seguiram por uma linha de água para a ribeira do Roxo, que serve a albufeira do mesmo nome. A linha de água onde circulou este esgoto é a mesma que recebe os efluentes libertados pela Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR. Jorge Pulido Valente, presidente da autarquia bejense disse que “a notícia é alarmista”, que “não se trataram de «milhões de litros de esgotos» e que “não há qualquer perigo para a água do Roxo”.
A (ARH) garante também que a Administração Regional Hidográfica do Alentejo (ARH) não teve conhecimentos das descargas .