terça-feira, 26 de junho de 2018

FORTES – BEJA APROVADO PROJETO DE RESOLUÇÃO DE OS VERDES QUE RECOMENDA MEDIDAS PARA ERRADICAÇÃO DE POLUIÇÃO

Foi hoje aprovado, na Assembleia da República, o Projeto de Resolução de Os Verdes que recomenda ao Governo que sejam tomadas medidas urgentes que garantam a monitorização dos poluentes gasosos a partir das chaminés da unidade industrial Azpo – Azeites de Portugal, S.A., localizada em Fortes, promova com caracter de urgência à monitorização da qualidade da água, do ar e solos na localidade de Fortes, elenque o conjunto de medidas necessárias para a eliminação dos efeitos poluente do ar, solo e água, estabeleça um prazo para a reconversão ou adaptação desta unidade fabril em Fortes e que  sujeite a renovação ou a emissão de novas licenças para esta atividade, ao regime de Avaliação de Impacto Ambiental.

Apesar das queixas apresentadas e da ação da CCDR do Alentejo, a população continua a sofrer as consequências da laboração da fábrica, que provoca poluição ambiental, que afeta um número ilimitado de pessoas, animais, fauna e flora e já vão deixando os habitantes com problemas de saúde.

Para Os Verdes e para a população a situação atual é absolutamente inadmissível com consequências ambientais e de saúde pública graves, mas também materiais, uma vez que as cinzas acabam por se depositar nas casas e viaturas.

sexta-feira, 22 de junho de 2018

Verdes Contestam Acordo de Pescas entre a União Europeia e Marrocos nos Territórios Ocupados do Sahara Ocidental

O Deputado José Luís Ferreira, do Grupo Parlamentar Os Verdes, entregou na Assembleia da República uma pergunta em que questiona o Governo, através do Ministério dos Negócios Estrangeiros sobre o a revisão do acordo de pescas entre a União Europeia e o Reino de Marrocos nos territórios ocupados do Sahara Ocidental ou nas suas águas adjacentes, sobre o qual o Tribunal Europeu de Justiça se pronunciou novamente de forma clara contra a sua aplicação.

Pergunta:

Através de um acórdão de 27 de fevereiro, o Tribunal Europeu de Justiça pronunciou-se novamente de forma clara contra a aplicação do acordo de pescas entre a União Europeia e o Reino de Marrocos nos territórios ocupados do Sahara Ocidental ou nas suas águas adjacentes, sob pena de constituir uma violação do direito internacional e do direito à autodeterminação do povo Saharaui, baseando esta decisão nas resoluções da ONU.

Desta forma, a soberania de Marrocos sobre o Sahara Ocidental não é reconhecida pela ONU nem pela União Europeia, pelo que um acordo com Marrocos nunca se poderá aplicar ao Sahara Ocidental.

Recorde-se que o Sahara Ocidental está inscrito desde 1963 na lista de territórios não autónomos da ONU, ou seja, por descolonizar, e foi violentamente ocupado por Marrocos na década de 70.

O Tribunal Europeu de Justiça reconhece ainda, tal como a ONU, a Frente Polisário como única e legítima representante do povo Saharaui.

O atual acordo de pescas expira em julho e implica o pagamento de 40 milhões de euros a Marrocos em troca do acesso às águas para cerca de 120 embarcações europeias, e cerca de 80% das capturas de pescado registadas por Marrocos são feitas em águas que pertencem ao domínio marítimo do Sahara Ocidental.

Neste momento, está a ser negociada a revisão do acordo de pescas entre a União Europeia e o Reino de Marrocos. A 17 de maio, a Comissão de Comércio do Parlamento Europeu realizou um debate sobre o ponto da situação dessas negociações com Marrocos.

No entanto, segundo informações que o Partido Ecologista Os Verdes obteve por parte da Frente Polisário, esta foi não devidamente considerada pela Comissão Europeia nas negociações em curso, além de que o processo de consulta efetuado ao povo saharaui ocorreu em locais onde a população é maioritariamente constituída por colonos marroquinos, quando a maioria do povo saharaui está deslocada em campos de refugiados, sendo desta forma totalmente excluída das negociações.

Assim, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, solicito a S. Ex.ª O Presidente da Assembleia da República que remeta ao Governo a seguinte pergunta, para que o Ministério dos Negócios Estrangeiros possa prestar os seguintes esclarecimentos:

1. De que informações dispõe o Governo sobre as negociações efetuadas no âmbito da revisão do acordo de pescas entre a União Europeia e o Reino de Marrocos?

2. Que medidas estão a ser tomadas pelas instituições europeias no sentido de evitar a violação do direito internacional e do direito à autodeterminação do povo do Sahara Ocidental e a aplicação do parecer do Tribunal de Justiça Europeu relativamente ao povo saharaui?

3. Não considera o Governo que, ao não ser reconhecida a soberania de Marrocos sobre o Sahara Ocidental, não deveria ser aceite a aplicação de acordos comerciais a territórios do Sachara Ocidental e às suas águas adjacentes?

4. Tem o Governo conhecimento de contactos entre as instituições europeias e a Frente Polisário, representante legítima e reconhecida internacionalmente do povo Saharaui? Em que têm consistido esses contactos?

5. A propósito de matérias que digam respeito ao Sahara Ocidental, tem o Governo mantido contacto com a Frente Polisário?

Évora - Campanha - “O Clima está em mudança! – Toca a Mudar Também!”

No dia, 5 de junho o PEV lançou uma Campanha dedicada a um dos maiores desafios que se coloca à Humanidade e à vida no Planeta, as Alterações Climáticas, denominada “O Clima está em mudança! – Toca a Mudar Também!".

Esta campanha, que percorrerá todo o país, com uma exposição de rua de cartoons, da autoria do arquiteto Telmo Quadros, estará nos fins de semana de 22, 23 24, 29 e 30 de junho e 1 de julho (no horário de funcionamento da feira), no espaço dedicado aos partidos político, no campo da Feira de S. João, em Évora, onde se encontrarão dirigentes e ativistas de Os Verdes, em contacto com a população.

«Os Verdes» convidam os senhores e senhoras jornalistas, a visitarem o espaço, assim como a divulgá-lo. 



segunda-feira, 18 de junho de 2018

Amanhã – 19 de junho - Os Verdes em Cuba e Ferreira do Alentejo – Fortes - com ambiente, mobilidade e acessibilidades na agenda

Uma delegação de Os Verdes, composta pelo Deputado José Luís Ferreira e outros dirigentes nacionais e locais do PEV, desloca-se amanhã, dia 19 de junho, ao Distrito de Beja – concelhos de Cuba e de Ferreira do Alentejo.

Às 12.00h de amanhã, Os Verdes reunirão com representantes da Câmara Municipal de Cuba e, de seguida, farão uma visita à Estação de Comboios de Cuba e à Escola Profissional de Cuba.

Mais tarde, pelas 17.00h, a delegação do PEV desloca-se a Fortes (Ferreira do Alentejo) para conhecer os problemas de poluição causados pela fábrica AZPO - Azeites de Portugal, que tem originado inúmeras queixas da população, tendo já sido marcada uma reunião com a população na sede da Associação de Dadores de Sangue de Fortes, sita na Rua Manuel Caixeirinho.

Programa - 19 de junho

12.00h – Reunião com representantes da Câmara Municipal de Cuba, seguindo-se uma visita à Estação de Comboios de Cuba e à Escola Profissional de Cuba.

17.00h – Visita à aldeia de Fortes seguida de reunião com a população na sede da Associação de Dadores de Sangue de Fortes
No final da reunião, que se prevê pelas 18.30h, a delegação do PEV fará declarações aos jornalistas à porta da sede da Associação, em Fortes.

sábado, 16 de junho de 2018

Verdes Preocupados Com Falta de Enfermeiros no Alentejo

O Deputado José Luís Ferreira, do Grupo Parlamentar Os Verdes, entregou na Assembleia da República uma pergunta em que questiona o Governo, através do Ministério da Saúde sobre a carência de enfermeiros no Alentejo, onde faltam pelo menos 500, com consequências na qualidade e segurança dos cuidados de saúde prestados à população, nomeadamente no Serviço de Urgência Básica (SUB) de Montemor-o-Novo, que de momento não cumpre com a legislação aplicável, visto ter apenas um enfermeiro por turno, quando deveriam ser dois, de acordo com o Despacho nº. 5058-D/2016.

Pergunta:

O Grupo Parlamentar do Partido Ecologista Os Verdes recebeu em audiência a Delegação Regional do Alentejo do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, onde tomou conhecimento dos diversos constrangimentos que ocorrem na região relativamente à prestação de cuidados de saúde.

Foram inúmeras as situações relatadas que colocam em causa o direito à saúde para as populações locais, através do Serviço Nacional de Saúde (SNS), uma das conquistas do 25 de Abril, que tem sido sujeito a constantes desinvestimentos ao longo dos anos, com particular agravamento durante a passada legislatura.

A carência de enfermeiros é um grave problema que tem consequências na qualidade e segurança dos cuidados de saúde prestados à população, pelo que de acordo com os dados revelados, faltam pelo menos 500 enfermeiros no Alentejo, o que é verdadeiramente preocupante.

Aplicando as “Normas para o cálculo de Dotações Seguras dos Cuidados de Enfermagem” do Regulamento da Ordem dos Enfermeiros, publicado em Diário da República, 2ª Série, Nº 233 de 2 de dezembro de 2014, verifica-se que a necessidade destes profissionais é notória na Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano EPE (ULSNA) com menos 150 enfermeiros do que os necessários, na Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo EPE (ULSBA) com menos 170, no Hospital de Espírito Santo de Évora EPE (HESE) com menos 100 e na Administração Regional de Saúde do Alentejo IP (ARS) com menos 80, para garantir a qualidade e a segurança dos cuidados, assim como a segurança dos utentes e próprios profissionais.

A trabalharem em condições de máxima exigência, nomeadamente com o aumento exponencial do trabalho extraordinário, a abolição dos descansos, a não-substituição de ausências por maternidade, por doença e ausências definitivas, são fatores que têm contribuído para o aumento do absentismo e exaustão das equipas de enfermagem, com todos os riscos subsequentes.

No momento que se aproxima a data para que os enfermeiros passem para o regime das 35h, assim como o período de férias a que têm direito, a admissão de enfermeiros torna-se fundamental, de modo a que os serviços de saúde não entrem em rutura, pelo que o reforço destes profissionais nos locais já identificados torna-se deveras importante.

Acresce a tudo isto o alerta para o funcionamento do Serviço de Urgência Básica (SUB) de Montemor-o-Novo, que de momento não cumpre com a legislação aplicável, visto ter apenas um enfermeiro por turno, quando deveriam ser dois, de acordo com o Despacho nº. 5058-D/2016.

Assim, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, solicito a S. Ex.ª o Presidente da Assembleia da República que remeta ao Governo a seguinte Pergunta, para que o Ministério da Saúde possa prestar os seguintes esclarecimentos:

1 – Pondera o Ministério contratar mais enfermeiros para a região do Alentejo, nomeadamente para as Unidades de Saúde identificadas? Em caso afirmativo, quantos serão e para quando a sua contratação?

2 – Do concurso aberto em novembro de 2017, para colocação de enfermeiros na ULSNA, que, entretanto, já encerrou, estão desde então, a aguardar pelo início de funções 25 enfermeiros. Que razões existem para que passados 7 meses estes profissionais não se encontrem a exercer?

3 – Que razões justificam o incumprimento da legislação no funcionamento do SUB de Montemor-o-Novo?

4 – Que medidas considera serem necessárias para que o SUB de Montemor-o-Novo opere de acordo com os critérios de funcionamento dos SUB?

sexta-feira, 15 de junho de 2018

Verdes Exigem a Conclusão das Obras de Requalificação da EN 125

O Deputado José Luís Ferreira, do Grupo Parlamentar Os Verdes, entregou na Assembleia da República uma pergunta em que questiona o Governo, através do Ministério do Planeamento e das Infraestruturas, sobre a necessidade de conclusão das obras na Estrada Nacional 125, que tem causado graves transtornos na circulação automóvel, que se repercutem quer a nível da segurança rodoviária, quer ao nível da qualidade de vida dos residentes, que recorrentemente se queixam de situações dos transtornos causados pelas mesmas, a par de problemas causados pelas restrições de circulação e mobilidade.

Pergunta:

A EN 125 integra a rede nacional de estradas de Portugal, ligando Vila do Bispo a Vila Real de Santo António, atravessando longitudinalmente o litoral sul do Algarve.

O seu trajeto inicial data de 1874, incluía o atravessamento das quatro principais cidades costeiras do Sul do Algarve: Tavira, Faro, Portimão e Lagos.

A construção e abertura ao público da Via do Infante, uma via rápida com 2 faixas de rodagem e sem portagens, veio permitir o escoamento de muito do trânsito da N125.

No entanto, a partir de 2000, quando a Via do Infante foi concessionada à empresa privada Euroscut, no contexto de uma concessão com portagens registadas a partir de “pórticos”, levou a que em 2011 a Via do Infante, depois de reclassificada como autoestrada, passasse a ter portagens.

Assim, a EN 125 tornou-se, na medida do possível, uma alternativa gratuita a essa estrada, tendo o seu tráfego aumentado consideravelmente com o consequente aumento da sinistralidade.

Com o aumento de tráfego a EN125 foi-se degradando rapidamente o que levou a que em 2009, a empresa Estradas de Portugal atribuísse, através de um concurso público internacional, em regime de parceria público-privada a conceção, projeto, demais trabalhos de requalificação, financiamento, exploração e conservação por um período de 30 anos da EN 125 entre Vila do
Bispo e Vila Real de Santo António (155 km), à empresa Rotas do Algarve Litoral.

Apesar de estar prevista a conclusão das obras, em toda a extensão da EN 125, para o ano de 2012, estes prazos não foram cumpridos pela empresa Rotas do Algarve Litoral, tendo-se registado atrasos significativos no arranque das obras e na sua concretização.

Releva-se o facto da requalificação da EN 125 ter também como objetivo o aumento da segurança rodoviária, prevendo-se a redução da sinistralidade em 35%, além de melhorar a circulação rodoviária, potenciar uma integração paisagística de excelência e promover o ordenamento urbano na envolvente a esta estrada nacional.


No entanto, ao longo dos anos foi-se prolongando, quer por mudança de estratégia governamental, quer por incapacidade de empresas envolvidas, uma obra que chegados a 2018 ainda não se encontra concluída, com graves transtornos na circulação automóvel, que se repercutem quer a nível da segurança rodoviária, quer ao nível da qualidade de vida dos residentes, que recorrentemente se queixam de situações dos transtornos causados pelas mesmas, a par de problemas causados pelas restrições de circulação e mobilidade.

O recente relatório anual de segurança rodoviária relativo ao ano de 2017, publicado pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, dá conta que a Estrada Nacional 125, que liga Vila do Bispo a Vila Real de Santo António, lidera as vias mais perigosas ao apresentar cinco pontos negros, tornando-se assim a via mais perigosa do país.

Assim, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, solicito ao Senhor Presidente da Assembleia da República que remeta ao Governo a seguinte Pergunta, para que o Ministério do Planeamento e das Infraestruturas possa prestar os seguintes esclarecimentos:

1. Quando prevê o Governo que estejam concluídas as obras de requalificação dos troços da EN 125?

2. A Resolução da Assembleia da República n.º 61/2016 recomenda a rápida conclusão de todas as obras previstas inicialmente, incluindo as variantes e as estradas de acesso/ligação, relativa à EN 125, essas obras vão avançar a breve prazo, em cumprimento da referida Resolução?

sexta-feira, 8 de junho de 2018

Portalegre - Campanha “Um Postal por um Ramal” Chegou ao Fim!

A Campanha “Um Postal por um Ramal”, lançada pelos Verdes no fim de janeiro, que visava recolher o apoio da população para a construção de um Ramal Ferroviário que ligue a Linha do Leste ao Parque Industrial de Portalegre, aproximando o comboio da cidade e facilitando deste modo o acesso às pessoas e às mercadorias, chegou ao fim.

Na próxima terça-feira, dia 12 de junho, ao final da tarde, Os Verdes irão entregar os cerca de 1500 postais assinados, recolhidos na cidade de Portalegre, ao longo de três meses, ao Secretário das Infraestruturas, Guilherme d’Oliveira Martins.




quarta-feira, 6 de junho de 2018

Os Verdes querem mais segurança para banhistas e antecipação da época balnear

Os Verdes apresentaram, na Assembleia da República, a 6 de junho de 2018, o seu Projeto de Lei que visa mais segurança para os banhistas.

Na sua intervenção inicial, Heloísa Apolónia no Parlamento, afirmou que esta iniciativa legislativa pretende antecipar a época balnear e assegurar assistência também em praias não concessionadas – por uma cultura de segurança nas praias, por mais segurança para os banhistas.


Também no âmbito da discussão deste Projeto, para implementação de medidas para um modelo de segurança mais robusto para os banhistas, o Deputado de Os Verdes José Luís Ferreira procedeu à intervenção final.



segunda-feira, 4 de junho de 2018

Os Verdes levam Parlamento a discutir segurança dos banhistas

Por iniciativa do Grupo Parlamentar de “Os Verdes”, a Assembleia da República discute no próximo dia 6 junho (4ª feira), o Projeto de Lei Nº 568/XIII/2ª de “Os Verdes” que visa antecipar a época balnear, e assegurar que em praias não concessionadas, mas efetivamente frequentadas por banhistas, o Estado assegura a contratação de nadadores salvadores para assistência aos banhistas.

O que “Os Verdes” propõem é que, tendo em conta as «normais» condições meteorológicas que Portugal costuma conhecer nos diferentes meses do ano, a época balnear deve mesmo ser antecipada, em todo o território nacional, para o dia 1 de abril; que o Estado assegure campanhas de sensibilização dos cidadãos para os perigos, sejam eles, no mar, ou em praias fluviais e lacustres e que em praias não concessionadas, mas efetivamente frequentadas por banhistas, o Estado deve mesmo assumir a responsabilidade de garantir segurança aos cidadãos contratando nadadores salvadores para proceder à assistência aos banhistas.