segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Os Verdes” questionam Governo sobre descarga de esgotos em Beja

“Os Verdes” questionam Governo sobre descarga de esgotos em Beja 25.10.2010 PÚBLICO

O Partido Ecologista “Os Verdes” pediu recentemente esclarecimentos ao Ministério do Ambiente sobre uma descarga de esgotos não tratados em Beja, no mês de Agosto.

Milhões de litros de esgoto não tratado misturaram-se, durante oito dias, com a reserva de água que abastece quase 50 mil habitantes dos concelhos de Beja e Aljustrel. As descargas de efluentes urbanos foram feitas através da rede do sistema pluvial da cidade de Beja. Os esgotos não tratados seguiram por uma linha de água para a ribeira do Roxo que serve a albufeira do mesmo nome. Não foi a primeira vez que aconteceram descargas de esgotos domésticos para a rede pluvial. Em Maio e Junho passados e por períodos de tempo que variaram entre 10 e 15 dias já tinha ocorrido o mesmo. O deputado José Luís Ferreira, do Grupo Parlamentar “Os Verdes”, quer agora saber que medidas tomou ou pondera o Ministério do Ambiente tomar “de modo a intervir para que não se repita esta situação” e que em que prazos estima o ministério avançar com as medidas

sábado, 16 de outubro de 2010

OS VERDES CONSEGUEM TIRAR A MASCARA DO PRESIDENTE DA CAMARA DE BEJA

Regional | 07:00 | 15-10-2010
Árvores: “Os Verdes” condenam abate em Beja. Câmara fala de "ignorância"
O Partido Ecologista “Os Verdes” condenam abate de árvores, no antigo parque das Estradas de Portugal e em artérias da cidade de Beja. A Câmara responde que no primeiro caso já foram dadas explicações, o segundo revela “ignorância” e aponta motivações “políticas”.

O Partido Ecologista “Os Verdes” contesta o abate de árvores que tem vindo a ocorrer em Beja desde há uns tempos. Segundo este partido há cerca de 2 meses foram abatidas cerca de 80 árvores à saída de Beja após a venda do parque, que pertencia às Estradas de Portugal (foto de cima) , a um particular. Mais recentemente, e de acordo com a versão de “Os Verdes”, foram também abatidas algumas amoreiras no centro da cidade de Beja (foto de baixo), algumas até centenárias, medida muito contestada pelas populações e até agora, também sem qualquer explicação por parte das entidades competentes.

Afonso Henriques, dirigente do Colectivo Regional de Beja de “Os Verdes”, até agora, apesar das explicações pedidas na Assembleia Municipal de Beja, “não foram esclarecidas as razões que levaram a este corte”, contestando também, “a realização dos abates efectuados na cidade” pela autarquia.

Jorge Pulido Valente, presidente da Câmara Municipal de Beja, diz que na Assembleia Municipal foram “dadas explicações sobre o parque”, afirmando “não perceber porque razão o dirigente de “Os Verdes”, “não se preocupa com o abate feita pela Junta de Freguesia de Baleizão”. Sobre o caso das amoreiras, o autarca acusa Afonso Henriques “de ignorância sobre o assunto”.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Ambiente: Portugal é o 39.º país com impactos mais elevados no consumo de recursos - WWF Número de Documento: 11635198 Lisboa, Portugal 13/10/2010 13:30 (LUSA) Temas: Ambiente, Recursos naturais, Sociedade

Lisboa, 13 out (Lusa) - Portugal é o 39.º país com impactos ambientais mais elevados relativos ao consumo de recursos naturais, embora a pegada ecológica portuguesa tenha diminuído face a 2005, anunciou hoje a WWF.

"A pegada ecológica per capita de Portugal em 2007 posiciona o país em 39.º lugar", com 4,5 hectares, quando a pegada mundial é de 2,7 hectares, refere a organização de conservação da natureza, que divulgou hoje o seu relatório "Planeta Vivo 2010".

A biocapacidade, indicador relacionado com a capacidade regenerativa do planeta para satisfazer as necessidades da humanidade, é em Portugal de 1,3 hectares por pessoa (ocupa o 85.º lugar entre 124 países) quando em 2005 era de 1,2 hectares.

Assim, "Portugal está em défice ecológico, pois a pegada ecológica, de 4,47 hectares por pessoa, excede o valor da biocapacidade, de 1,3 hectares por pessoa", segundo a WWF.

"A pegada portuguesa diminuiu em relação a 2005 devido fundamentalmente a reduções da produção a nível nacional, que se traduziram em menores emissões de dióxido de carbono, resultando numa menor pegada de carbono", explica a organização.

Entre 2005 e 2007 existiu uma diminuição da pegada de carbono (que é de 47 por cento do total), da área de floresta, pasto e de construção, enquanto a componente agrícola manteve-se constante, tendo havido um aumento na componente de pesca, especifica uma informação da organização.

No que respeita à pegada hídrica, os últimos dados apontam Portugal como um dos países do mundo (6.º em 2008) com um valor mais elevado, ao atingir 6203 litros por dia e por habitante.

A situação deve-se "à pouca eficiência do setor agrícola nacional, à dependência dos bens agrícolas importados, principalmente de Espanha, e às diferenças geográficas internas, com problemas de escassez de água a sul, em particular na bacia do Guadiana".

O relatório "Planeta Vivo 2010" refere que, em termos globais, o uso de serviços de ecossistemas de água doce "está atualmente para além dos níveis que podem ser sustentados".

E as previsões sugerem que a pegada de água continue a aumentar em Portugal, como na maior parte do mundo, tendo como efeito a crescente fragmentação dos rios, a sobre-exploração dos recursos e poluição da água, a que se acrescem os impactos das alterações climáticas.

A WWF aconselha a Portugal a certificação florestal como forma de promover o aumento de áreas florestais "bem geridas", que possam "gerar serviços do ecossistema e produtos diretos", referindo os exemplos da cortiça e da pasta de papel.

A conservação da biodiversidade utilizando o conceito de áreas de alto valor de conservação e valorização dos serviços do ecossistema é igualmente apontada.

O relatório bianual, produzido em colaboração com a "Zoological Society of London" e a "Global Footprint Network", utiliza o índice global planeta vivo para avaliar o estado de conservação de cerca de 8000 populações de mais de 2500 espécies.

Com quase cinco milhões de associados distribuídos em cinco continentes, a Rede WWF é a maior organização do tipo no mundo, atuando ativamente em mais de cem países, nos quais desenvolve centenas de projetos de conservação do meio ambiente.

EA.

*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***

Lusa/Fim

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QUANDO È QUE TERMINA ESTA FALTA DE RESPEITO PELO MEIO-AMBIENTE

Comunicado de Imprensa 13-10-2010

“OS VERDES” INDIGNADOS COM ABATE DE ÁRVORES EM BEJA

O Partido Ecologista “Os Verdes” contesta fortemente o abate de árvores que tem vindo a ocorrer em Beja desde há uns tempos. Há cerca de 2 meses foram abatidas cerca de 80 árvores à saída de Beja após a venda do terreno, que pertencia às Estradas de Portugal, a um particular, sem que até agora, apesar das explicações pedidas pelo PEV na Assembleia Municipal de Beja, tenham sido esclarecidas as razões que levaram a este corte. Mais recentemente, foram também abatidas algumas amoreiras no centro da cidade de Beja, algumas até centenárias, medida muito contestada pelas populações e até agora, também sem qualquer explicação por parte das entidades competentes. “Os Verdes” contestam a realização destes abates e querem conhecer as razões que estão na origem dos mesmos, assim como quanto às diligências que estão a ser feitas pela autarquia para repor o arvoredo em falta. Para mais informações sobre este assunto, poderão contactar o dirigente de “Os Verdes” do Colectivo Regional de Beja, Afonso Henriques, através do número 919 155 722.